Leon Eliachar
O cinema é uma arte complexa e inexplicável: de cada dez filmes americanos, um é otimo, dois são bons, três regulares e quatro fracos. De cada dez filmes nacionais, todos dez são de ?boa qualidade?.
Segredo é isso que vai rolando de ouvido em ouvido e volta sempre com mais detalhes.
Há dois tipos de mulheres: a nossa e a dos outros.
Quando um homem se casa passa a alimentar duas bocas e a calçar quatro pés.
Um homem casado vale por dois. A maioria deles sustenta duas casas.
As mulheres são sempre muito queridas. Umas quando chegam, outras quando partem.
A mulher ideal é a eventual.
Procuro manter sempre o mesmo nível de humor, mas a culpa não é minha: tem dias que o leitor está mais fraco.
Viver honestamente é fácil, difícil é viver desonestamente.
Vício é o que sempre estamos fazendo pela última vez.
Pontualidade é a coincidência de duas pessoas chegarem com o mesmo atraso.
O turfe não é jogo de azar. A gente joga sabendo que vai perder.
O homem se casa para vencer a solidão, a mulher para ficar só.
O homem se casa para ficar em casa. A mulher para sair.
O divórcio é uma chance que se dá ao indivíduo para errar outra vez.
O casamento civil é o que ninguém vê; o religioso é onde todo mundo se vê.
Herói é o sujeito que teve a sorte de escapar vivo.
É sim, irmão – convém não esquecer que o dinheiro não é tudo na vida. Tudo na vida é a falta de dinheiro.
Algumas mulheres são contra o biquíni porque o biquíni é contra elas.
Biquini: Um pedaço de pano cercado de mulher por todos os lados.
Adultério: É isso que liga três pessoas sem uma saber.
Quando chega ao altar, a mulher diz o último ‘sim’ ao homem.
As estatísticas não falham: para cada homem solteiro há sempre uma mulher casada.
Mulher que se preza não mente: inventa verdades.
Mais vale dois carros na contramão que uma mulher na mão.
O homem se casa por descuido. A mulher, por precaução.