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Duque de La Rochefoucauld

Antes de desejarmos fortemente uma coisa, devemos examinar primeiro qual a felicidade daquele que a possui.

Ao envelhecermos, tornamo-nos mais loucos e mais sagazes.

Apenas confessamos os pequenos defeitos para persuadir os outros de que não temos grandes.

Apenas quem é desprezível pode ter medo de ser desprezado.

Aqueles que se dedicam demasiado às pequenas coisas tornam-se normalmente incapazes das grandes.

As amizades renovadas exigem mais cuidados do que aquelas que nunca foram interrompidas.

As nossas virtudes, a maior parte das vezes, não passam de vícios disfarçados.

As pessoas fracas não podem ser sinceras.

Prometemos conforme as nossas esperanças e cumprimos segundo os nossos receios.

Quando praticar qualquer falta, procure remediá-la e não desculpá-la.

Quanto mais se ama uma mulher mais pronto se está a odiá-la.

Quem não encontra a felicidade em si mesmo, é inútil procurá-la em outro lado.

Quem recusa uma lisonja é porque quer ser lisonjeado duas vezes.

Quem vive sem loucura não é tão sensato como pensa.

Raramente conhecemos alguma pessoa de bom senso além daquelas que concordam conosco.

O espírito é sempre vítima dos enganos do coração.

O encanto da novidade e os velhos hábitos, por mais que uma coisa se oponha à outra, impede-nos igualmente de ver os defeitos dos nossos amigos.

O drama do homem é o de ser limitado nos meios e infinito nos desejos; assim, não pode ser plenamente feliz.

O bem que recebemos de alguém exige que respeitemos o mal que ele nos fez.

O amor-próprio é o maior de todos os lisonjeadores.

Um homem a quem ninguém agrada é bem mais infeliz do que aquele que não agrada a ninguém.

Os amantes apenas vêem os defeitos das amadas quando o seu amor acaba.

Não há ninguém que não se envergonhe de ter amado outro, quando o amor já acabou entre eles.

O amor é como fogo: para que dure é preciso alimentá-lo.

Nunca se é tão feliz nem tão infeliz como se imagina.

No amor, quem se cura primeiro é quem fica mais curado.

O verdadeiro amor é como a aparição dos espiritos: toda a gente fala dele, mas poucos o viram.

Não há disfarce capaz de ocultar o amor quando ele existe, nem de simulá-lo quando já não existe.

O ciúme nasce sempre com o amor, mas nem sempre morre com ele.

Passamos muitas vezes do amor à ambição, mas nunca regressamos da ambição ao amor.

Não deveríamos ser ciumentos nem quando houvesse motivo para o ser. Somente quem evita provocar ciúme é digno de o merecer.

O ciúme é o maior de todos os males e o que menos compaixão desperta nas pessoas que o causam.

A amizade, depois da sabedoria, é a mais bela dádiva feita aos homens.

A ausência apaga as pequenas paixões e fortalece as grandes.

A avareza é mais contrária à economia que a liberalidade.

A bajulação é a moeda falsa que só circula por causa da vaidade humana.

A felicidade consiste principalmente em acomodar-nos com a nossa sorte.

A fama dos grandes homens devia ser sempre julgada pelos meios que usaram para obtê-la.

A esperança, enganadora como é, serve contudo para nos levar ao fim da vida pelos caminhos mais agradáveis.

A duração das nossas paixões depende tão pouco de nós como a duração da nossa vida.

A clemência dos príncipes não passa muitas vezes de uma política para conquistar o amor dos povos.

O inferno das mulheres é a velhice.

A mocidade é uma embriaguez contínua: é a febre da razão.

É melhor empregarmos o nosso espírito em suportar os infortúnios que nos acontecem do que em prever os que nos podem acontecer.

Há quem prefira falar mal de si mesmo a não falar.

Quando praticar qualquer falta, procure remediá-la e não desculpá-la.

A amizade, depois da sabedoria, é a mais bela dádiva feita aos homens.

Cada um de nós faria mais coisas, se as julgasse menos impossíveis.

O primeiro dos bens, depois da saúde, é a paz interior.

É tão fácil enganar-se a si mesmo sem o perceber, como é difícil enganar os outros sem que o percebam.

A verdadeira eloquência consiste em dizer tudo o que é preciso e em só dizer o que é preciso.

Ainda que seja raro o verdadeiro amor, é no entanto menos raro que a verdadeira amizade.

Os defeitos da alma são como os ferimentos do corpo; por mais que se cuide de os curar, as cicatrizes aparecem sempre, e estão sob a constante ameaça de se reabrirem.

A avareza é mais contrária à economia que a liberalidade.

Há pessoas que nunca se teriam apaixonado se nunca tivessem ouvido falar no amor.

É mais fácil parecer digno dos empregos que não temos do que daqueles que exercemos.

O mundo recompensa mais vezes as aparências do mérito do que o mérito verdadeiro.

Nada é tão contagioso como o exemplo.

Não basta ter boas qualidades, é preciso poupá-las.

O indício mais seguro de se ter nascido com grandes qualidades é ter nascido sem inveja.

Os vícios entram na composição da virtude assim como os venenos entram na composição dos remédios. A prudência mistura-os e atenua-os, e deles se serve utilmente conta os males da vida.

O que faz com que os amantes nunca se entediem de estar juntos é o falar sempre de si próprios.

Conserva-se por muito tempo o primeiro amante, quando não se toma um segundo.

As relações mais felizes são aquelas baseadas na mútua incompreensão.

As pessoas fracas não podem ser sinceras.

A bajulação é a moeda falsa que só circula por causa da vaidade humana.

Ser jovem e não ser bonita é realmente tão pouco consolador como ser bonita e não ser jovem.

A mente é sempre enganada pelo coração.

O ser humano é apenas feliz enquanto não é feliz.

A fama dos grandes homens devia ser sempre julgada pelos meios que usaram para obtê-la.

Quem não encontra a felicidade em si mesmo, é inútil procurá-la em outro lado.

Nem sempre está na mão de cada um ser feliz; mas está merecê-lo.

Atormentamo-nos menos para ser felizes do que para mostrarmos que o somos.

Nunca se é feliz como se acredita, nem feliz como se espera ser.

Não damos nada tão generosamente como os conselhos.

Antes de desejarmos ardentemente uma coisa, devemos examinar primeiro qual a felicidade daquele que a possui.

O drama do homem é o de ser limitado nos meios e infinito nos desejos; assim, não pode ser plenamente feliz.

A felicidade consiste principalmente em acomodar-nos com a nossa sorte.

O amor é como fogo: para que dure é preciso alimentá-lo.

A ausência apaga as pequenas paixões e fortalece as grandes.

Muitos desprezam a riqueza, mas poucos sabem dá-la.

Nem o sol nem a morte se podem olhar fixamente.

O ciúme é o maior de todos os males e é aquele que inspira menos piedade ás pessoas.

Apenas quem é desprezível pode ter medo de ser desprezado.

É mais necessário estudar os homens do que os livros.

A nossa desconfiança justifica o engano alheio.

O uso frequente da astúcia é sinal de pouca inteligência, e quase sempre quem se serve dela para cobrir-se de um lado acaba por se descobrir do outro.

Por maior vergonha que tenhamos merecido, está quase sempre em nosso poder o restabelecimento da nossa reputação.

A filosofia triunfa facilmente sobre os males passados e os futuros; mas os males presentes triunfam sobre ela.

O nosso arrependimento não é tanto um remorso do mal que cometemos, mas um temor daquilo que nos pode acontecer.

É uma grande habilidade saber esconder a própria habilidade.

O bem que recebemos de alguém exige que respeitemos o mal que ele nos fez.

A graça é para o corpo o que o bom senso é para a mente.

Muitos são os remédios que curam o amor, mas nenhum é eficaz.

É difícil amar aqueles que não estimamos, mas é mais difícil ainda amar aqueles que estimamos mais do que a nós mesmos.

Não há disfarce que possa esconder por muito tempo o amor quando este existe, nem simulá-lo quando este não existe.

As jovens que não querem parecer ‘coquettes’ e os homens de idade avançada que não querem ser ridículos nunca devem falar do amor como algo de que possam fazer parte.

Fala-se pouco quando a vaidade não faz falar.

Todo o bem que dizem de nós não nos diz nada de novo.

O que nos torna insuportável na vaidade dos outros é que ela colide com a nossa.

O silêncio é o partido mais seguro de quem desconfia de si mesmo.

A duração das nossas paixões depende tão pouco de nós como a duração da nossa vida.

Quanto mais se ama uma mulher mais pronto se está a odiá-la.

Quando o nosso ódio é demasiado vivo, colocamo-nos abaixo daqueles que odiamos.

Prometemos conforme as esperanças e agimos conforme os medos.

Quem vive sem loucura não é tão sábio como pensa.

A nossa inveja dura sempre mais tempo que a felicidade daqueles que invejamos.

Todos nós suportamos muito bem o mal dos outros.

O que faz que a maioria das mulheres se impressione pouco pela amizade é considerarem-na insípida depois de provarem o amor.

A virtude não iria tão longe se a vaidade lhe não fizesse companhia.

Nada pode ter mais valor do que fazermos sem testemunhas aquilo que seríamos capazes de fazer diante de toda a gente.

As nossas virtudes, a maior parte das vezes, não passam de vícios disfarçados.

A vingança procede sempre da fraqueza da alma, que não é capaz de suportar as injúrias.

A verdade não faz tanto bem neste mundo como as suas aparências fazem mal.

A velhice é uma tirania que proíbe, sob pena de morte, todos os prazeres da juventude.

Ao envelhecermos, tornamo-nos mais loucos e mais sagazes.

Os defeitos do espírito aumentam com a idade, tal como os do rosto.

Os velhos gostam de dar bons conselhos para se consolarem de já não estarem em estado de dar maus exemplos.

Poucas pessoas sabem envelhecer.

Cometem-se muito mais traições por fraqueza do que em consequência de um forte desejo de trair.

Um parvo não tem categoria suficiente para ser bom.

Há por vezes tolos com graça, mas nunca com juízo.

Apenas nos deveria surpreender o ainda podermos ser surpreendidos.

É preciso possuir mais virtudes para manter a boa sorte do que para suportar a má sorte.

A sinceridade é uma abertura do coração. Encontramo-la em muito poucas pessoas, e essa que vulgarmente por aí se vê não passa de uma astuta dissimulação para atrair a confiança alheia.

Como podemos nós pretender que os outros guardem os nossos segredos se nós próprios os não conseguirmos guardar?

Para sabermos bem as coisas, é preciso sabermos os pormenores, e como estes são quase infinitos, os nossos conhecimentos são sempre superficiais e imperfeitos.

Quem vive sem loucura não é tão sensato como pensa.

Se há homens cujo ridículo nunca se tornou evidente, é porque nunca procurámos bem.

O ridículo desonra mais do que a desonra.

Aqueles que se dedicam demasiado às pequenas coisas tornam-se normalmente incapazes das grandes.

Prometemos conforme as nossas esperanças e cumprimos segundo os nossos receios.

Temos mais preguiça no espírito do que no corpo.

Não há quem apresse mais os outros do que os preguiçosos depois de haverem satisfeito a sua preguiça, a fim de parecerem diligentes.

Nunca haveria prazer se nunca nos pudéssemos gabar.

A clemência dos príncipes não passa muitas vezes de uma política para conquistar o amor dos povos.

Esquecemos facilmente os nossos pecados quando só nós próprios os sabemos.

A paixão transforma, muitas vezes, o mais hábil dos homens num louco e torna muitas vezes mais hábeis os mais tolos.

Todas as paixões nos levam a cometer erros, mas o amor faz-nos cometer os mais ridículos.

Todos nós temos a força suficiente para suportar os males dos outros.

Se não tivéssemos orgulho, não nos queixaríamos dos outros.

O orgulho não quer dever e o amor próprio não quer pagar.

O mal que fazemos não nos suscita tantas perseguições e ódio como as nossas boas qualidades.

Nada nos impede mais de ser naturais do que o desejo de o parecermos.

Não serve para nada ser-se jovem sem beleza, nem bela sem juventude.

A honestidade das mulheres é muitas vezes o amor da sua reputação e da sua tranquilidade.

Toda a gente se queixa da sua falta de memória, mas ninguém se queixa da sua falta de senso.

Tememos tudo como mortais, mas desejamos tudo como se fossemos imortais.

Normalmente, a maledicência é mais uma questão de vaidade que de malícia.

Há pessoas más que seriam menos perigosas se não tivessem nenhuma bondade.

A inveja é mais irreconciliável do que o ódio.

O interesse fala todas as línguas e desempenha todos os papéis, mesmo o de desinteressado.

Falta muito para que a inocência tenha tanta proteção como o crime.

Há muitas vezes mais orgulho do que piedade quando lamentamos as desgraças dos nossos inimigos.

O mal que fazemos não suscita tanto a perseguição e o ódio como as nossas boas qualidades.

Consolamo-nos muitas vezes das nossas infelicidades pelo prazer que nos dá a exibi-las.

Nunca somos tão infelizes como supomos, nem tão felizes como havíamos esperado.

O homem verdadeiramente honesto é aquele que não se ofende com nada.

A hipocrisia é uma homenagem que o vício presta à virtude.

Embora os homens se gabem dos seus grandes feitos, estes, muitas vezes, são consequência, não de um forte desígnio, mas do acaso.

Só aos grandes homens cabe terem grandes defeitos.

Nunca se é tão feliz nem tão infeliz como se imagina.

Os grandes nomes, em vez de elevar, rebaixam aqueles que os não sabem usar.

Descobrem-se maneiras de curar a loucura, mas não se encontra nenhuma para endireitar um espírito louco.

O espírito é sempre vítima dos enganos do coração.

A melhor maneira de sermos enganados é julgarmo-nos mais espertos do que os outros.

Os homens não poderiam viver muito tempo em sociedade se não se deixassem enganar uns pelos outros.

Louvam-se ou criticam-se muitas coisas porque está na moda louvá-las ou criticá-las.

Quem recusa uma lisonja é porque procura ser lisonjeado duas vezes.

Por melhor que digam de nós, não nos dão nenhuma novidade.

O grande prazer que nos dá falarmos de nós próprios deve fazer-nos recear não darmos nenhum aos que nos ouvem.

Preferimos até dizer mal de nós próprios do que estarmos calados.

Há pessoas tão cheias de si, que quando estão apaixonadas, acham maneira de se ocupar da sua paixão sem fazerem caso da pessoa a quem amam.

Embora a preguiça e a timidez nos façam cumprir os deveres, a virtude é que fica com as honras.

Quando não encontramos o repouso em nós próprios, é inútil ir procurá-lo noutro lado.

Se não tivéssemos tantos defeitos, não nos agradaria tanto notá-los nos outros.

Apenas confessamos os pequenos defeitos para persuadir os outros de que não temos grandes.

O que impede a entrega a um só vício é termos vários.

Há péssimas qualidades que fazem grandes talentos.

Os vícios entram tanto na composição das virtudes como os venenos na dos remédios.

Nem sempre é pelo valor e pela castidade que os homens são valorosos e as mulheres castas.

Ninguém pode pronunciar-se acerca da sua coragem quando nunca esteve em perigo.

O ciúme nasce sempre com o amor, mas nem sempre morre com ele.

No ciúme, há mais amor-próprio do que amor.

Há bons casamentos, mas deliciosos não.

Nada é mais raro que a verdadeira bondade; até os que julgam tê-la apenas têm normalmente condescendência ou fraqueza.

Só achamos que as outras pessoas têm bom senso quando são da nossa opinião.

O mundo recompensa com mais frequência as aparências do mérito do que o próprio mérito.

O nosso amor-próprio suporta com mais impaciência a condenação dos nossos gostos que a das nossas opiniões.

O amor-próprio é o maior de todos os lisonjeadores.

Por mais descobertas que se tenham feito nos domínios do amor-próprio, ainda ficarão muitas terras por descobrir.

O maior milagre do amor é o de curar da galantaria.

Perdoa-se na medida em que se ama.

O que faz com que os apaixonados e as amadas nunca se aborreçam quando estão juntos é o falarem sempre de si próprios.

Um homem a quem ninguém agrada é bem mais infeliz do que aquele que não agrada a ninguém.

Os amantes apenas vêem os defeitos das amadas quando o seu encantamento acaba.

Não há ninguém que não se envergonhe de ter amado outro, quando o amor já acabou entre eles.

Se julgarmos o amor pela maior parte dos seus efeitos, ele assemelha-se mais ao ódio do que à amizade.

Um homem sensato pode apaixonar-se como um doido, mas não como um tolo.

No amor, quem se cura primeiro é quem fica mais bem curado.

Passamos muitas vezes do amor à ambição, mas nunca regressamos da ambição ao amor.

O verdadeiro amor é como a aparição dos espíritos: toda a gente fala dele, mas poucos o viram.

É mais vergonhoso desconfiar-se dos amigos do que ser por eles enganado.

Consolamo-nos facilmente das desgraças dos nossos amigos quando estas servem para manifestarmos a nossa ternura por eles.

Na adversidade dos nossos melhores amigos, há algo que não nos desagrada.

As amizades renovadas exigem mais cuidados do que aquelas que nunca foram interrompidas.

O encanto da novidade e os velhos hábitos, por mais que uma coisa se oponha à outra, impede-nos igualmente de ver os defeitos dos nossos amigos.

Um verdadeiro amigo é o maior de todos os bens e igualmente, de todos, aquele que menos nos preocupamos em adquirir.

Gostamos sempre de quem nos admira, mas nem sempre gostamos daqueles que admiramos.

Perdoamos com facilidade àqueles que nos aborrecem, mas não conseguimos perdoar àqueles a quem aborrecemos.

O prazer do amor é amar e sentirmo-nos mais felizes pela paixão que sentimos do que pela que inspiramos.

A prudência e o amor não se fizeram um para o outro; à medida que o amor aumenta, a prudência diminui.

A esperança, enganadora como é, serve contudo para nos levar ao fim da vida pelos caminhos mais agradáveis.

Há pessoas desagradáveis apesar das suas qualidades e outras encantadoras apesar dos seus defeitos.

Se resistimos às nossas paixões, é mais pela fraqueza delas que pela nossa força.

Ninguém deve ser elogiado pela sua bondade quando não tem força para ser mau.

A confiança que temos em nós mesmos, reflete-se em grande parte, na confiança que temos nos outros.

As virtudes perdem-se no interesse como as águas do rio se perdem no mar.

A gratidão da maioria dos homens não passa de um desejo secreto de receber maiores favores.

É prova de inteligência saber ocultar a nossa inteligência.

Raramente conhecemos alguém de bom senso, além daqueles que concordam conosco.

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