Jean de La Fontaine
Nada há de mais perigoso que um amigo ignorante. Mais vale um sábio inimigo.
A vergonha de reconhecer o primeiro erro leva a cometer muitos outros.
Arriscamo-nos a perder quando queremos ganhar demais.
Quando desejamos pomo-nos à disposição de quem esperamos.
Barriga vazia não tem ouvidos.
Todas as pessoas que não fazem barulho são perigosas.
Nas asas do tempo, a tristeza voa.
Acreditamos facilmente em tudo que tememos ou desejamos.
Ajuda-te que o Céu te ajudará.
O excesso de atenção que temos com o perigo faz, na maioria das vezes, que caíamos nele.
A morte nunca surpreende o sábio, pois ele está pronto para partir.
Esta é a regra do mundo: se queres que te poupem, poupa os outros.
O que dá preço às coisas é a sua raridade.
Razões não ouve quem de fome morre.
Muitas vezes encontramos o nosso destino por caminhos que enveredamos para o evitar.
A maior desgraça é merecer a desgraça.
Para salvarmos o crédito, precisamos ocultar as perdas.
Jamais enganamos por bem.
Não há bem sem mal, nem prazer sem preocupações.
Quem não traz na cabeça um graozinho de ambição ?
A razão do mais forte é sempre a melhor.
Direi que o gigante é menos forte que a pulga, pelo simples fato de esta o morder ?
Quanto maior o obstáculo, mais forte o desejo.
Nunca vivemos. O que fazemos é esperar a vida.
O lisonjeador vive à custa de quem o ouve.
Toda força será fraca, se não estiver unida.
Pela obra se conhece o autor.
Nada há e inútil para as pessoas de bom senso.
De nada adianta correr: é preciso partir no momento preciso.
Paciência e tempo dão mais resultado que força e raiva.
Todos se dizem amigos; mas doido é quem acredita: nada há de mais banal que esse nome; nada é mais raro do que isso.
Em todas as situações, deve-se considerar o objetivo.
Só o trabalho é o capital não sujeito a falências.
Não há melhor amigo nem parente do que nós mesmos.
Mais vale a doçura que a violência.
Para ver, não há como o olho do patrão.
Para salvar seu crédito, você deve esconder sua ruína.
Barriga esfomeada não tem orelhas.
Dois galos viviam em paz: uma galinha surgiu e a guerra explodiu.
É bom falar e melhor calar-se, mas os dois são maus, quando em excesso.
Podemos ler nas testas daqueles que vivem cercados por um luxo insensato que a fortuna vende aquilo que se pensa que ela dá.
Nas asas do tempo, a tristeza voa.
Para salvar o crédito é preciso ocultar a perda.
Trabalhai, fazei alguma coisa: é o alicerce mais seguro.
A ausência é a causa de todos os males.
A excessiva atenção que se presta ao perigo faz que muitas vezes nele se caia.